Em um artigo escrito este domingo, o Prof. Felipe Aquino fala sobre a carta de 143 teólogos professores de seminários de teologia da Alemanha, Áustria e Suiça solicitando entre outras coisas a eleição de bispos ao estilo democrático e a permissão para que as mulheres recebam a ordenação sacerdotal.

“Em um manifesto chamado “Igreja 2011: uma mudança necessária”, esses teólogos, de modo inconveniente, pedem, mais uma vez, o fim do celibato, o sacerdócio feminino e a participação popular na eleição de bispos", escreve Aquino.

"O episcopado alemão imediatamente expressou seu desacordo, uma vez que esses assuntos já foram exaustivamente analisados pelo Magistério recentemente, tendo havido claros pronunciamentos do próprio Papa João Paulo II e Bento XVI", afirmou o Prof. Felipe.

“No entanto, a cantilena inconveniente de uma ala “moderna” dentro da Igreja insiste nesses assuntos, querendo alterar algo que já foi dito várias vezes que não se pode mudar. É o desejo de se criar uma “Igreja popular”, onde suas normas não venham mais do Pai e do Filho, mas do povo"

"Ora, se a Igreja fosse popular, se fosse nascida do povo, seria uma igreja que não passaria do primeiro século. A Igreja é infalível quando ensina a doutrina e invencível, exatamente porque vem de Deus, e não do povo", asseverou.

"O que desejam esses teólogos professores de seminários europeus? Criar um Igreja sem Magistério, sem a garantia que Cristo nela colocou para guardar o “fidei depositum”?", pergunta o autor. 

"A decisão, definitiva, da Igreja de não ordenar mulheres, foi  confirmada pelo Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis”, defendeu.

Recordando que a Congregação da Doutrina da Fé do Vaticano foi consultada se esta posição do Papa era definitiva e irrevogável, e esta respondeu afirmativamente. O Prof. Aquino afirma que “a discussão desse assunto deve ser encerrada na Igreja, e os católicos e católicas devem aceitar na “obediência da fé” (Rom 1,5) esse ponto de doutrina".
 
Aquino recorda também que “o Papa (João Paulo II) afirmou que segundo a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, em relação ao sacramento da Ordem, nem Jesus Cristo nem algum sucessor de Apóstolo conferiu a ordenação sacerdotal a mulheres, tanto entre os cristãos ocidentais como entre os orientais".

"O Papa se baseou no procedimento do próprio Cristo, que não chamou mulheres para a Última Ceia (na qual instituiu e conferiu o sacramento da Ordem). Segundo ele a Igreja não tem autorização para mudar este ponto”, afirmou o Prof Felipe.

“Portanto, tornar a insistir sobre esse assunto é falta de respeito ao Magistério da Igreja, e ao Papa de modo especial, especialmente grave, partindo de professores de Seminários de teologia. Sobre o celibato sacerdotal o Papa Bento tem explicado exaustivamente que é a marca de uma adesão total a Cristo e a Igreja. Cristo foi celibatário, e os demais sacerdotes devem imitá-lo”, afirmou.

“É a prova definitiva para a vocação sacerdotal. Jesus elogiou o celibato daqueles que se fazem eunucos pelo amor do Reino de Deus. Insistir contra isso é ofender o Magistério e o próprio Papa”, asseverou o Prof. Aquino.

“Sobre a eleição popular de bispos-continua o Prof. Felipe- é preciso entender que a Igreja não é uma democracia, pois não nasceu do povo, mas de Deus. “É um projeto nascido no coração do Pai”, diz o Catecismo (§759) e “instituída por Cristo” (§763)”.

“A escolha de um bispo é algo muito sério, é um Pastor, Apóstolo do Rebanho do Senhor, algo que não pode ser confiado a qualquer um", advertiu.

"Ora, desejar que o povo escolha os bispos é mais uma tentativa de eliminar o Magistério da Igreja e criar uma igreja popular, como a da Reforma protestante”, afirmou categoricamente o autor e apresentador católico brasileiro.

“Por tudo isso, é preciso que os católicos fiéis ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja se manifestem contra essas exigências descabidas de teólogos “avançados”, exortou finalmente o Prof. Aquino.

Para ver o artigo completo ingresse em:
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/

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