O presidente do Population Research Institute (PRI), Steven Mosher, denunciou que o governo de Ruanda (África) realizará uma campanha para esterilizar a 700 mil homens em um lapso de três anos com financiamento do governo dos Estados Unidos.

"O Governo de Ruanda afirma que quer que os homens acedam 'voluntariamente' à esterilização", entretanto "também têm uma cota difícil que cumprir (700 mil esterilizações)", assinala Mosher em um relatório publicado em 9 de fevereiro.

Na ampla experiência do PRI, explica seu presidente, "cada vez que uma campanha de esterilização tem uma cota difícil, indevidamente isto implica coação".

"Não só isso", continua Mosher, mas sim "estes grupos são financiados pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que recebe dinheiro dos impostos dos Estados Unidos", cujas leis proíbem financiar abortos forçados ou esterilizações.

O líder pró-vida explicou que o processo para as esterilizações começaria com o serviço de circuncisão e a distribuição de preservativos, como supostos métodos para lutar contra a AIDS. Com isto se sugeriria logo a vasectomia como a "melhor solução" para prevenir esta doença.

O presidente do PRI afirmou que "as conseqüências para a família e a economia de Ruanda serão de grande alcance, e o sofrimento causado é pedir muito a uma população já traumatizada, que merece todas as possibilidades para sanar".

Mosher assinalou que com a organização que dirige trabalharão "para expor a coação e a corrupção inerente às organizações associadas aos Estados Unidos nesta campanha".

"Descobrimos que a melhor maneira de acabar com campanhas como esta é golpeá-los em sua fonte, cortando seu financiamento", concluiu.

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