WASHINGTON DC, 24 de fev de 2011 às 17:24
Os pais de Joseph Maraachli, um bebê de apenas 13 meses de idade que sofre de uma enfermidade neurológica degenerativa grave buscam um milagre logo que uma corte ordenou que os médicos que o atendem desconectem na próxima segunda-feira, 28, seu tubo de respiração causando assim a sua morte.
Moe e Sana Maraachli rechaçaram a condenação à morte de seu filho e pediram aos médicos que pratiquem uma traqueotomia ao bebê para levá-lo para casa e dar-lhe a oportunidade de lutar por sua vida em vez de enfrentar uma morte violenta.
Diante da resposta negativa dos médicos, os Maraachli procuram que um hospital nos Estados Unidos receba seu filho para tentar uma recuperação milagrosa.
Conforme informa FoxNews.com, o bebê se encontra em estado vegetativo desde outubro e os médicos não dão esperanças aos seus pais.
"Acredito em meu filho. Nunca permitirei que meu filho morra da forma que os médicos querem", explicou Moe Maraachli à cadeia Fox News e assinalou que a retirada do tubo vai causar-lhe uma morte muito dolorosa.
"Ele é um ser humano. Ele tem direito a lutar", acrescentou o pai em declarações ao programa "América ao vivo com Megyn Kelly" e reiterou seu desejo de levar seu filho moribundo à sua casa para que passe aí seus últimos dias.
Os Maraachli tiveram uma filha oito anos atrás que apresentou a mesma enfermidade mas os médicos praticaram nela uma traqueotomia e ela morreu em sua casa. Eles esperam que Joseph tenha a mesma oportunidade.
"Meu filho não tem morte cerebral. Sabemos que tem sentimentos, sabemos que sente dor. Como pai, quero lutar por meu bebê", acrescentou Moe em declarações ao jornal The Windsor Star.