LIMA, 25 de fev de 2011 às 11:53
A Comissão de Família e Defesa da Vida do Episcopado peruano assinalou que uma lei que aprove o aborto ainda que apenas "em alguns casos" não é um direito e sim uma injustiça.
Assim indicou a Comissão em sua mensagem pelo Dia da Criança por Nascer, que há dez anos é celebrado no dia 25 de março, na qual solicita um compromisso da sociedade a favor dos não nascidos.
Só as "mentes ignorantes e contrárias à verdade" não reconhecem a natureza humana das crianças que estão por nascer, que é confirmada pela ciência e pelo direito.
Em um comunicado enviado à agência ACI Prensa no dia 22 de fevereiro, a comissão rechaçou os projetos de considerar o não nascido como um ser "de menor valor que a mãe e seus interesses' apenas porque este não 'ocupa' um 'lugar' no mundo que habitamos, ou porque a mulher decide não acolhê-lo em seu corpo" e ser sua mãe.
O texto advertiu que o não nascido é parte "da realidade em que vivemos" e portanto deve ser considerado na tomada de decisões, inclusive políticas, porque "a concepção do menino por nascer não é só matéria de estudo científico ou de admiração, mas é fonte de direito e nos estabelece limites que não podem ser ultrapassados".
"Uma lei que permita o aborto provocado -embora seja apenas 'em alguns casos'- não é um direito, e sim uma injustiça. O direito que deixa desprotegida uma vida humana se põe em questão a si próprio", afirmou.
Por isso, a comissão pede que no Dia da Criança por Nascer, quando também se comemora a Anunciação do Senhor, celebre-se "o surgir da vida do ser humano como dom maravilhoso de Deus" confiado aos cuidados da mulher.