A Polícia capturou esta sexta-feira na cidade de Brescia, ao norte da Itália, seis muçulmanos pertencentes ao movimento fundamentalista do marroquino Al Adl wal Ihsane (Justiça e Caridade), acusados de ter entre seus alvos o Papa Bento XVI.

Conforme informou a agência ANSA, os seis muçulmanos tinham formado uma célula secreta dentro do movimento islâmico.

Nos documentos expropriados encontraram referências a Bento XVI, a quem culpam pela conversão ao catolicismo de Magdi Allam -parlamentar italiano de origem egípcia que no ano 2008 deixou o Islã-, e por isso era necessário "castigar o Papa", tal como consta em um dos papéis requisitados aos muçulmanos.

Outro objetivo do grupo era incitar a discriminação e a violência contra os cristãos e os judeus. Do mesmo modo, esta célula inculcava aos filhos de seus membros o ódio à cultura ocidental e às religiões distintas ao Islã.

Em 29 de abril de 2010 a Polícia italiana também expulsou dois marroquinos acusados de planejar um atentado contra Bento XVI.

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