Os membros do Movimento Cristão Liberação (MCL), exilados à Espanha, pediram à União Européia "considerar como interlocutor, para a valoração de sua política para Cuba, a oposição interna" e reconhecer o direito dos cubanos "a ser consultado em um referendo sobre suas liberdades individuais".

Ao término de sua reunião realizada de 25 a 27 de fevereiro em Madri (Espanha), os exilados emitiram uma declaração que exige também "a imediata e incondicional liberação de todos os prisioneiros políticos e de consciência cubanos".

Do mesmo modo, pediram ao Governo espanhol facilitar o asilo político, e interceder ante o regime comunista de Raúl Castro para que se creditem os documentos necessários para que os ex-prisioneiros de consciência e seus familiares possam inserir-se social e academicamente na Espanha.

O MCL é “um” e “indivisível”. “A direção de nosso movimento está dentro de Cuba pelo qual reafirmamos que trabalharemos em coordenação absoluta com nossos irmãos na ilha e na diáspora para alcançar nossos objetivos", afirmaram.

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