Em um telegrama enviado ao Presidente da Conferência Episcopal do Japão, Dom Leo Jun Ikenaga, o Secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, expressou a "profunda tristeza" do Papa Bento XVI pelas vítimas do sismo mais grave da história da Ilha em mais 100 anos.  

"Profundamente entristecido pelos repentinos e trágicos efeitos do grande terremoto” e os conseqüentes tsunamis que golpearam as regiões costeiras do nordeste do Japão, Sua Santidade Bento XVI “assegura a todos os afetados sua proximidade neste momento difícil," diz o telegrama.

O Papa "reza por aqueles que morreram, e sobre suas famílias e amigos de luto invoca as bênçãos divinas de fortaleza e consolo"; e expressa também "sua solidariedade orante com todos aqueles que estão proporcionando resgate, ajuda e consolo às vítimas deste desastre".

No sábado 12 de março, pouco mais de 24 horas depois do desastre, a polícia do Japão fixou o número de mortos em 564 e estima que o dos desaparecidos chega a 600 devido ao terremoto de 8,8 graus na escala Richter seguido de um devastador tsunami.

A Agência de notícias japonesa Kyodo, entretanto, estima que a cifra final de vítimas superará os 1 600 nas nove províncias afetadas.

Mais de 15,000 soldados estão ajudando nas tarefas de resgate e evacuação de 300 000 pessoas, entre elas 46 000 próximas a uma planta nuclear ao norte de Tóquio cujo reaquecimento, conseqüência da queda de rede elétrica, se converteu em um perigo adicional iminente.

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