A organização anti-vida Population Council considerou "extraordinários" os resultados da legalização do aborto na capital mexicana
 México DF, onde em menos de quatro anos foram praticados 55 mil abortos antes das 12 semanas de gestação.

Em declarações publicadas pelo diário Milenio, a representante do Population Council, Sandra García, também aplaudiu os serviços de saúde do DF porque em uma avaliação realizada por "várias organizações" alcançaram uma qualificação de 8.8 pontos.

Entretanto, em declarações à ACI Prensa Leticia Gonzales Luna, presidenta de Voz Pública, denunciou que "não há nenhum acompanhado sobre como estão funcionando os abortuarios no DF. O único que sabemos é que se legalizou um negócio multimilionário que permite a impunidade".

"Que seja um êxito que tenham morrido mais de 50 mil crianças não significa um êxito para a mulher", esclareceu e recordou que os que fizeram "os estudos para legalizar o aborto há quatro anos foram as organizações que vendem os instrumentos para que se façam os abortos".

"A pesquisa que apresentou Sandra García é a de uma agência que é a principal abortista no mundo, e não vão trazer à luz algo que vá contra algo que eles promoveram", explicou.

Gonzales acrescentou que "não foi dado o menor seguimento" às mulheres que abortam no México. "Aplica-se o aborto e não se sabe o que acontece com elas depois de que saem da clínica", advertiu à ACI Prensa.

"É triste que se aplauda o fato que morram tanto milhares de crianças. É uma vergonha que o DF esteja se convertendo em uma cidade turística para abortar que é o que está acontecendo e além disso esteja proliferando que haja o descaramento de que se faça publicidade daquilo que até hoje por hoje é um delito", acrescentou.

“Gonzales recordou que ‘uma mulher que abortou é uma vítima que costuma voltar para o aborto e que vai entrando nesse círculo no qual a dor que sente busca apagá-la justificando o que faz e promovendo que outros façam o mesmo que eles fizeram”.

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