O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, apelou este sábado aos católicos para que vivam “em santidade”, numa vida concebida “como caminhada de fidelidade, na santidade” e no amor.

“O cristão não se salva porque cumpre uma lei, mas porque unido a Jesus Cristo, mergulha no amor. Todo o bem moral é expressão do amor, a Deus e ao próximo”, declarou o cardeal em declarações recolhidas pela agência Ecclesia do episcopado português.

Na catequese pronunciada na Sé patriarcal, a quarta do tempo litúrgico da Quaresma, o cardeal lisboeta assinalou que “o homem precisa de um coração novo para ao menos pressentir a beleza de Deus, o Santo”.

“Tocar o seu amor de misericórdia é o mais profundo contato que o homem pode ter com a santidade de Deus. É o início da revelação do seu mistério”, disse o Cardeal Policarpo.

Para este responsável, “o pecado, a dureza do coração, tornam o homem insensível a este mistério da santidade divina, acabam por impedir o conhecimento de Deus, porventura levam à sua negação”.

O prelado indicou que “só o que Deus toca se torna santo e que podem participar na santidade de Deus aqueles que se deixam tocar por Deus”.

Neste contexto, assinalou que “os cristãos participam do ser de Deus, em Cristo ressuscitado, pela fé e pelo batismo”.

“A nossa caminhada de santidade é uma batalha que ainda convive com o pecado, que nós podemos vencer, com a força de Deus”, aponta.

As catequeses, que são seguidas da oração litúrgica de Vésperas, rezada pela Igreja ao fim da tarde, podem ser acompanhadas em directo pela Internet através do Seminário dos Olivais e do Patriarcado de Lisboa, e visualizadas em vídeo na página da Renascença, destacou também a nota de Ecclesia.

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