MADRI, 8 de jun de 2004 às 17:50
Fontes da Arquidiocese afirmaram que o encerramento de mais de mil imigrantes ilegais reclamando “papéis” na Catedral de Barcelona ocorrido no sábado passado teve saldo final de vários bancos e lâmpadas quebrados, e com a presença de poças de urina em vários pontos do templo, incluindo perto do altar.
Segundo fontes da catedral, os imigrantes quebraram vários bancos -quando os puseram a modo de barricada contra as portas do mesmo para impedir a entrada de agentes policiais-, algumas lâmpadas, e inclusive urinaram junto ao altar, a pesar de que o Arcebispado lhes autorizou passar a noite nas instalações do templo com a condição de que respeitassem tudo, fizessem o mínimo de ruído possível, e o deixassem às nove da manhã.
O mesmo porta-voz declarou que os integrantes do grupo localizados no claustro da Catedral, de onde tinham acessoa a um banheiro para, precisamente, conservar a limpeza do templo, além de oferecer-lhes mantas e comida para evitar que passassem frio e fome.
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Também outro porta-voz do Arcebispado acrescentou que, embora os danos provocados pelos imigrntes foram “mínimos”, não vão “jogar mais lenha na fogueira” e anunciou que não farão nenhuma queixa nem farão que paguem os danos, embora “este seja um lugar de culto e deveria ri com muito cuidado ao fazer certas coisas muito desagradáveis”.
A intervenção da Polícia no templo terminou com a detenção de várias pessoas. Também se deu a conhecer que vários dos que se encerraram na Catedral tiveram expedida a ordem de expulsão do país, entre eles os líderes que provocaram a manifestação prévia ao trancamento.