Uma sessão especial da ONU nesta semana poderá terminar com o anúncio formal de um acordo sobre clonagem humana.

Segundo o Catholic Family & Human Rights Institute (C-FAM) “Os grupos esperam que o resultado das deliberações de hoje permitam uma declaração oficial que condene todo tipo de clonagem humana que atenta contra a vida das pessoas”.

Embora o consenso pareça pouco provável, já que os representantes de muitos países ainda estão discutindo assuntos no debate, muitos delegados pensam que se deve tomar uma decisão para manter a credibilidade da ONU.

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O C-FAM declarou que “historicamente, os países que apóiam a experimentação com humanos, incluindo  China, África do Sul e Bélgica, foram sempre uma minoria”, mas ainda assim conseguiram adiar  as decisões do comitê.

O debate começou no ano 2002 quando a França e Alemanha propuseram criar uma convenção por meio da qual se proibisse a clonagem humana mas se permitiria realizar experimentos no tema. Estados Unidos e Espanha responderam rapidamente que seria melhor proibir qualquer tipo de clonagem humana e todo tipo de experiência  em clonagem.

O debate tem muito a ver com a linguagem.  As nações que se opõem a todas as formas de clonagem apóiam o termo “vida humana”. E por outro lado, os que estão a favor da clonagem experimental, utilizam o termo “ser humano”, para considerar pessoas somente os seres humanos nascidos e não os embriões que seriam utilizados na experimentação para ser então destruídos.