REDAÇÃO CENTRAL, 13 de mai de 2011 às 10:47
O diretor executivo da fundação pró-vida Chiaroscuro, Greg Pfundstein, assegura que aqueles que defendem a existência de "um direito ao aborto estão sustentando uma falsa promessa, uma promessa que não pode cumprir-se", pois para uma mulher que se submeteu a esta prática a "relação com a alma imortal de sua criança nunca poderá ser apagada".
Em sua coluna publicada na seção de análise da agência ACI Prensa, Pfundstein analisa o livro "Dez formas de destruir a imaginação de seu filho, de Anthony Esolen", que, com um tom irônico dá algumas luz sobre o "trabalho" dos abortistas que procuram eliminar as figuras do pai, da mãe e de Deus, para reduzir as meninos a um "amontoado de tecidos".
"Devemos matar o pai e a mãe. Ainda não pudemos matar a mãe… tivemos muito mais êxito em matar o pai. Em muitas de nossas grandes cidades, é estranho encontrar uma criança que viva com seu pai" pode-se ler no livro de Esolen, no capítulo titulado "Reparta aspersões sobre o heróico e o patriótico".
Pfundstein denunciou que "ao procurar absolver a mulher das conseqüências de seus atos, absolvemos o homem das conseqüências de suas ações e suas responsabilidades para com a mulher; absolvemos à família de sua responsabilidade para com a mulher e o homem; absolvemos à comunidade de sua responsabilidade para com a família".
Dessa forma "matamos o padre e a mãe matando o bebê, e nos encontramos em um mundo no qual, em nossas principais cidades, a maioria das meninos nascem de mães que não se beneficiam da ajuda e da proteção dos pais".
Por isso, Pfundstein assinala a necessidade de "encontrar formas para restituir uma imaginação saudável –além dos limites que nossa cultura busca de impor-nos – para que possamos simplesmente ver o que realmente está ao nosso redor".