Na Conferência Internacional sobre o Diálogo Interreligioso entre Cristãos, Judeus e Cristãos, realizada neste último 3 de junho em Budapeste, o representante da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa) e perito em temas de liberdade religiosa, Massimo Introvigne, afirmou que a cada ano 105.000 pessoas são assassinados por sua fé cristã. "A cada cinco minutos morre um cristão por sua fé”, alertou o sociólogo italiano.

No evento, organizado pelo governo da Hungria, participaram também outras autoridades religiosas e civis como o diplomata egípcio, Aly Mahmoud, quem afirmou que no seu país, onde estão sendo produzidos gravíssimos ataques contra as Igrejas Coptas, serão promulgadas leis que proibirão os imãs muçulmanos de realizar discursos incitando ao ódio e as manifestações hostis junto aos templos das minorias, especialmente a cristã.

“Se estas cifras não gritarem ao mundo, se não se detiver esta praga, se não se reconhecer que a perseguição dos cristãos é a primeira emergência mundial em matéria de violência e de discriminação religiosa, o diálogo entre religiões só produzirá congressos estupendos, mas nenhum resultado concreto", afirmou Introvigne no seu discurso.

O cardeal Peter Erdö, arcebispo de Budapeste, também presente na Conferência alertou de que muitas comunidades cristãs no Oriente Médio morrerão porque terão que fugir de lá.
"Que a Europa se prepare para uma nova onda imigratória, desta vez de cristãos que fogem da perseguição", advertiu.

Segundo o boletim pró-vida INFOVITAE, outro fato lamentável é que pelo menos um milhão dos cristãos perseguidos no mundo são crianças.

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