Vaticano, 16 de jun de 2011 às 11:56
O Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò, afirmou que as migrações não são uma ameaça para os países e pediu fomentar a solidariedade para com as pessoas que deixam suas nações em busca de um futuro melhor.
"A mobilidade humana, ao contrário do que se diz, não é fundamentalmente uma ameaça que deve turvar a vida normal dos países e da comunidade internacional". "O uso de termos como irregulares, ilegais, clandestinos, expulsões e similares pode dar uma idéia erro do assunto", afirmou o prelado esta quarta-feira.
Conforme informou o jornal mexicano Milenio, o Prelado afirmou durante uma conferência em Roma que a falta de possibilidades para aceder a uma vida digna, provoca que milhares de pessoas vejam a migração como uma solução.
Dom Vegliò também recordou aos católicos que a identidade cristã e a tradição ocidental chama a receber "aquilo que é diferente, sem enfocá-lo negativamente".
"Se este risco não for evitado cai-se em preconceitos que podem afetar a convivência, que deve estar fundamentada sobre o encontro, o diálogo e a mediação, sempre no respeito das normas fundamentais do país de recepção", advertiu.