BUENOS AIRES, 16 de jun de 2011 às 10:15
Um casal de lésbicas tramita o primeiro divórcio homossexual na Argentina, desde que o Parlamento modificou o Código Civil para incluir o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo em julho de 2010.
As mulheres identificadas apenas como Ángela e Vanesa, de 46 e 26 anos de idade, se casaram há apenas seis semanas e suas bodas monopolizaram a atenção da imprensa por ter sido o primeiro "matrimônio homossexual" celebrado na província de La Rioja no noroeste argentino.
Segundo vários meios de imprensa locais, o divórcio responde à infidelidade de uma delas. As mulheres conviveram durante dois anos antes de casar-se.
A doutrina católica não aprova o mal chamado "matrimônio" gay porque atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.
O Vaticano e os bispos em diversos países do mundo denunciaram que as legislações que pretendem apresentar "modelos alternativos" de vida familiar e conjugal atentam contra a célula básica da sociedade.
O fato confirma o que peritos em temas de vida e família e outros estudos vêm afirmando: as uniões homossexuais tendem a durar menos.
Em diálogo telefônico com a agência ACI Prensa em fevereiro deste ano, Oscar Rivas Lozano, presidente do Instituto Mexicano de Orientação Sexual (IMOS), afirmou que, de acordo às cifras que dirige esta entidade científica, desprende-se que "as uniões homossexuais tendem a durar menos que as relações heterossexuais".
Um dos fatores que causaria estas separações, segundo os estudos analisados pelo IMOS, seria que "nas uniões homossexuais, os índices de infidelidade se triplicam com relação aos casais heterossexuais".