ASSUNÇÃO, 22 de fev de 2005 às 18:52
O Bispo de Caacupé, Dom. Claudio Giménez, denunciou o violento assassinato de Cecilia Cubas, seqüestrada há vários meses, e afirmou que “chegamos, como país, até o fundo de um túnel construído com irracionalidade, egoísmo que beira à barbárie, com desprezo total à vida”.
Em uma homilia, o Prelado enumerou os graves acontecimentos que foram se somando “com o seqüestro, morte e desaparecimento de várias pessoas, entre elas Estela Vargas, depois o horrendo caso de Ycuá Bolaños, o seqüestro de Cecilia Cubas em setembro, os violentos acontecimentos camponeses de novembro, e, este último fato, a descoberta do cadáver de Cecilia Cubas em Ñemby, que comoveu todo o país, porque foram crescendo e cada fato, cada acontecimento, cada pessoa seqüestrada ia nos ajudando a tomar cada vez mais consciência da maldade existente em nossa sociedade”.
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“Isto nos encheu de indignação e de repudio por tão bárbaro procedimento, que ao melhor não esperávamos”, expressou o Bispo e acrescentou que “nos sentimos novamente agredidos e grande parte da cidadania se encontra profundamente ferida e haverá uma parte que não. Uma parte que tem o coração e que tem a mente profundamente doente”.