ROMA, 8 de jul de 2011 às 12:31
Em julho de 2005, Maria Esposito tinha 36 anos de idade, estava grávida de seu segundo filho e foi diagnostica com linfoma de Burkitt, uma agressiva leucemia que podia acabar com sua vida. Pesava apenas 42 quilogramas e junto à sua família pediu a intercessão do Papa Pio XII. Depois da primeira sessão de quimioterapia ficou completamente curada.
Junto ao seu marido Umberto, Maria chegou a Roma para dar testemunho de sua cura com ocasião da abertura do novo Museu dedicado a Pio XII, o Papa que liderou a Igreja entre 1939 e 1958, durante o difícil período da Segunda guerra mundial e que com freqüência é acusado -sem sustento histórico- de não ter feito o suficiente pelos judeus vítimas dos nazistas.
"Estou convencida de que minha cura é um milagre graças à intercessão do Papa Pio XII. Ele me escutou. Todos os que rezaram foram escutados", assegurou a professora em declarações à agência ACI Prensa.
Umberto assegura que dirigiram suas preces ao Papa depois de um peculiar sonho. "Quando vi que minha mulher seguia doente, pus-me a rezar a João Paulo II que tinha morrido no dia 2 de abril desse ano. Uma noite eu o vi em sonhos e estava triste. Não me falou, mas me começou a mostrar uns cartões com imagens de igrejas e Santos. Deteve-se na fotografia de um sacerdote vestido de negro, com uma túnica e um pequeno gorro na cabeça. Era muito magro", recordou.
Segundo relata Umberto, João Paulo II "deteve-se (nessa imagem) e me disse que devia recorrer a esta pessoa para obter uma resposta".
Umberto não reconheceu ao homem da imagem até que sua mãe o visitou duas semanas mais tarde com o exemplar de uma revista católica na qual havia uma história sobre o Papa Pio XII.
"Logo que vi a foto da cara do Papa, disse a Maria que essa era a pessoa que João Paulo II indicou. Devemos ir a ele com nossas orações’".
Os esposos asseguram que desde esse momento as coisas melhoraram ao tal ponto que depois de apenas uma sessão de quimioterapia o câncer tinha desaparecido por completo.
"Quando falamos com seu médico e lhe perguntamos se isto era um milagre, ele disse, 'Não, não, não, não falemos destas coisas", recordou Umberto. "Eles não acreditam nestas coisas", acrescentou Maria.
O casal deixou seu lar em Castellammare dalla Stabia, na costa perto de Nápoles no sul da Itália, para visitar a capital italiana e apoiar publicamente a criação de um museu em homenagem a Pio XII que conta com o respaldo do prefeito de Roma.
Os Esposito asseguram que ademais da assombrosa cura de Maria, Pio XII fez o milagre de levar a sua família "de volta à nossa religião".
"Não quer dizer que não fôssemos católicos, mas eu, por exemplo, só ia à igreja de forma esporádica, rezava um pouco. Depois deste fato, entretanto, nunca perco a Missa e rezamos juntos todas as manhãs", sustenta Umberto.