KONIGSTEIN, 13 de set de 2011 às 14:18
O europarlamentar polonês Jan Olbrycht afirmou que ajudar os cristãos no Iraque é uma "contribuição à reconciliação e a uma paz duradoura nesses países (onde os cristãos são minoria) e, desse modo, uma resposta política ao fanatismo dos violentos".
Olbrycht disse isto durante o encontro que tiveram esta semana um grupo de europarlamentares com o Arcebispo de Erbil, Dom Bashar Matti Warda; e o Arcebispo dos católicos caldeus em Mossul, Emil Nona Shimoun, que relataram os desafios que enfrentam os cristãos no Iraque.
A reunião realizada em Bruxelas (Bélgica), e organizado pela entidade Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Conforme informou esta sexta-feira a associação católica, durante o encontro o eurodeputado Mario Mauro disse que "se não dermos uma resposta política à perseguição que sofrem os cristãos em países islâmicos, então cumprimos exatamente os objetivos do Al Qaeda".
Na reunião explicou-se que a situação é precária para as minorias religiosas, pois o artigo 3 da Constituição iraquiana concede uma espécie de primazia à lei islâmica e portanto, embora exista "um direito a rezar, não há liberdade religiosa".
Entretanto, informou-se que as escolas cristãs gozam de um grande prestígio por sua qualidade educativa, por isso é neste aspecto onde se pode colaborar na formação de uma sociedade mais livre e mais humana.
Segundo a AIS, os testemunhos dos arcebispos foram acolhidos pelos membros do Parlamento Europeu e da Comissão da União Européia, que indicaram que estudarão as solicitudes no marco dos critérios da União Européia.
AIS assinalou que este encontro "foi o começo de uma ofensiva da associação em círculos políticos, a fim de informar sobre a situação dos cristãos assediados e perseguidos em todo mundo".