A porta-voz do Grupo Popular no Congresso, Soraya Sáenz de Santamaría, precisou que a idéia do Partido Popular (PP) é mudar a atual legislação na Espanha em matéria de aborto em pontos como o acompanhamento dos pais às menores que abortam.

Em um encontro informativo na sede do jornal La Razón, Sáenz de Santamaría foi perguntada pela derrogação da atual Lei de Aborto, uma medida que já comprometeram alguns dirigentes do PP. A porta-voz não se pronunciou sobre a derrogação, mas fez insistência na necessidade de introduzir mudanças normativas.

Conforme explicou Santamaría, o PP já pôs de manifesto em seu momento seu rechaço à reforma da Lei de Aborto empreendida pelo Governo socialista e recordou que há um recurso interposto ante o Tribunal Constitucional.

Segundo ela, o sistema de prazos para o aborto não entra dentro da jurisprudência que em seu dia definiu o Tribunal Constitucional quando analisou a primeira legislação sobre aborto.

Pílula do dia depois

Sáenz de Santamaría defendeu a necessidade de mudar a lei em pontos concretos como o acompanhamento às menores de idade que decidem abortar. "O lógico e normal é que as menores estejam acompanhadas e apoiadas por seus pais nesse momento", remarcou.

Quanto à pílula abortiva do dia depois, reiterou a negativa do PP a distribuí-la sem receita médica, como implantou o Governo.

Em sua opinião, em um sistema de saúde como o espanhol, onde há opção a recorrer a uma consulta de urgências, não é necessária essa rapidez que se argumentou para que a pílula seja vendida nas farmácias sem receita.

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