MADRI, 3 de out de 2011 às 11:37
Dana Scallon é uma política e mãe de família de 61 anos de idade que postula pela segunda vez à presidência da Irlanda e que –segundo os analistas– tem possibilidades de governar seu país. O que distingue esta candidata dos outros é sua ferrenha defesa da vida e a família.
Segundo um relatório do site ReligionenLibertad.com (ReL), "durante seus quatro anos no Parlamento Europeu (Scallon) foi o pesadelo dos lobbies feministas e abortistas, que a mencionavam em seus informes como sua pior inimizade".
"Ganhou o festival da Eurovisión em 1970, vencendo um jovem chamado Julio Iglesias. No dia seguinte, o primeiro que fez pela manhã foi ir à missa. Gravou mais de 30 discos, muitos deles de música cristã. Nos Estados Unidos dirigiu um programa para crianças na EWTN, a cadeia de televisão da Madre Angélica. Cantou o hino da JMJ em Denver perante João Paulo II em 1993, e no verão deste ano esteve em Madrid cantando no Palácio dos Esportes diante de milhares de peregrinos lusófonos".
"É parente (política) do popular sacerdote e pregador Kevin Scallon, especializado em retiros para sacerdotes, e amiga próxima de sua colaboradora habitual a Irmã Briege McKenna, conhecida por seu dom de sanação e autora do difundido livro-testemunho ‘Os Milagres Existem’".
Casada e com quatro filhos, tentará ganhar a presidência da Irlanda nas próximas eleições desde que postulou pela primeira vez em 1997 obtendo 13 por cento dos votos.
Depois de um renhido conflito político, obteve o apoio dos condados necessários para inscrever sua candidatura e já começou sua campanha com "um programa apoiado em ideais claros católicos, pró-vida, pró-família e valores. Esperança, esperança, muita esperança".
Segundo o ReL, "o país está alvoroçado. O dinheiro, que parecia que ia dar a felicidade à Irlanda, esfumou-se. O prestígio dos políticos profissionais e seus partidos é escasso. Assim Dana vai tentar outra vez".
"Conhece mundo: viveu nos EUA, fez política no Parlamento Europeu, sabe dos truques sujos de candidato e se nega a cair neles. Não é mulher de partidos, é do povo. Diante de si terá três candidatos apoiados por seus partidos e outros três independentes. Entre eles, um é um ex-ministro trabalhista, outro é um ativista do homossexualismo político, outro pôde ter sido (embora não o admita) um comandante do IRA. Quem sabe? Dana pode ganhar. E se não, permitirá contar quantos votos gera esta vez uma opção de valores”.
“Verá a Europa uma presidente católica de verdade na Irlanda?", conclui ReL.