O Instituto de Política Familiar (IPF), presidido por Eduardo Hertfelder, revelou que a pesar do aumento do número de lares na Espanha que já supera os 17 milhões a tendência do número de filhos decresce de maneira preocupante.

Conforme revelou o IPF se esta tendência continuar, em 2019 os lares espanhóis terão menos de 2,3 membros, em 2025 alcançarão os 2 membros por lar e aumenta cada vez mais o número de pessoas que vivem sozinhas.

Segundo cifras proporcionadas pelo IPF na atualidade em apenas 19 anos (1991-2010) o número de lares cresceu em mais de 5,5 milhões e passou de 11,5 milhões de lares a mais de 17 milhões, o que representa um aumento de quase o 50%.

Hertfelder explicou que embora haja cada vez mais lares, estes estão se convertendo em lugares vazios de filhos onde a média é de somente 2,68 membros por lar.

Atualmente nenhuma comunidade autônoma chega a 3 membros por lar. O País Basco tem 2,49 membros; Asturias 2,52, Aragón 2,56 e Rioja 2,58.

Conforme explica o Presidente do IPF as razões deste decréscimo se centram na queda da natalidade espanhola que reduziu o tamanho das famílias e dos lares; um custo cada vez mais elevado solo fomenta um aumento do custo da moradia, os problemas das moradias ocasionam um obstáculo para as famílias que querem ter vários filhos e necessitam moradias de maior tamanho.

Na atualidade 2 milhões e meio de espanhóis vivem sozinhos, já sejam pessoas idosas ou provenientes de famílias desestruturadas.

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