Logo depois do massacre perpetrado por militares no Egito contra uma manifestação pacífica de 10 mil cristãos que terminou no domingo com 35 falecidos e 274 feridos, hoje o Papa Bento XVI pediu trabalhar para que sejam respeitados os direitos humanos das minorias.

Cristãos que foram testemunhas dos fatos de violência assinalam que os militares atuaram assediados por extremistas islâmicos no massacre contra os cristãos que protestavam pacificamente pelo ataque dos muçulmanos contra uma de sua igrejas.

Ao concluir a Audiência Geral desta quarta-feira e em sua saudação em distintos idiomas, o Santo Padre manifestou estar "profundamente causar apenado pelos episódios de violência que tiveram lugar no Cairo no domingo passado".

Bento XVI disse também que se unia “à dor das famílias das vítimas e de todo o povo egípcio, lacerado pelas tentativas de escavar a coexistência pacífica entre suas comunidades, que, em troca, é essencial proteger, sobre tudo neste momento de transição".

Por isso, o Santo Padre exortou "os fiéis a rezarem para que aquela sociedade goze de uma verdadeira paz, apoiada na justiça, no respeito da liberdade e a dignidade de cada cidadão".

"Além disso –prosseguiu– apoio os esforços das autoridades egípcias, civis e religiosas, a favor de uma sociedade na que sejam respeitados os direitos humanos de todos e, em particular, das minorias, em benefício da unidade nacional".

O Papa também recordou que outubro é o mês dedicado ao Rosário e convidou os fiéis de todo o mundo a "descobrirem a beleza desta oração simples mas eficaz".

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