WASHINGTON DC, 28 de out de 2011 às 11:38
O Presidente do Population Research Institute (PRI), Steve Mosher, afirmou que o nascimento do bebê sete bilhões, previsto para este 31 de outubro, é "uma bênção para todos" e não algo mau como querem fazer acreditar os promotores do controle populacional mundialmente.
"O bebê 7 bilhões, menino ou menina, branco ou negro, moreno ou amarelo não é um problema e sim um recurso. Não é uma maldição mas uma bênção para todos nós. O problema a longo prazo da humanidade não é o excesso senão a escassez de crianças”, afirmou Mosher no último boletim do PRI.
No documento, o líder pró-vida criticou as políticas do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), "que apoiada por grupos ambientalistas radicais e por organizações associadas ao controle natal e aborto", usa este nascimento "para promover o mito da superpopulação e compilar recursos para projetos anti-natalistas".
Disse que "a mentalidade anti-natalista é arrogante e elitista", porque "a mensagem que os líderes de países ricos oferecem aos africanos, asiáticos e latino-americanos é claro: ‘Há suficientes de nós e muitos de vocês’".
Mosher recordou que "o problema mais sufocante que existe para a maioria de países não é a superpopulação, mas a despopulação".
El disse que "em uma época que deveria estar caracterizada pela austeridade fiscal, a última coisa que precisamos é gastar os recursos do Estado para baixar as taxas de natalidade. Dessa maneira o que provocamos é reduzir o montante do capital humano disponível e fazer-nos todos mais pobres no longo prazo".
Por isso, afirmou que "no PRI estamos muito contentes com a chegada ao mundo do bebê 7 bilhões".
Críticas a UNFPA
O PRI também criticou "as tergiversações ideológicas do Relatório sobre o Estado da População Mundial 2011 do UNFPA". Indicou que este organismo da ONU está "em risco de perder os recursos que recebe do governo norte-americano por seu permanente apoio à imposição da política do filho único na China".
"As investigações do PRI demonstraram reiteradamente que a UNFPA é cúmplice de uma política que se realiza por meio de esterilizações e abortos forçados e que até a data já eliminou 400 milhões de chineses", assinalou.