Buenos Aires, 1 de nov de 2011 às 08:51
A Rede Federal de Famílias (RFF), chamou os políticos a terem “a coragem de defender a vida humana desde o instante da concepção até a morte natural”, e portanto rechaçar os projetos para despenalizar o aborto, porque significará demolir os princípios sobre os quais se ergue a sociedade.
Em uma declaração difundida este domingo, a rede assinalou que “existe o dever moral de respeitar a vida de todo ser humano, de toda pessoa humana inocente e em especial, o mais inocente: o embrião; portanto o aborto, por ser a eliminação deliberada de um ser humano inocente, é um crime abominável”.
Nesse sentido, recordou que o Estado tem o dever de defender os direitos humanos, em particular o direito à vida. “Daqui se deduz que o Estado não pode permitir o aborto sem atentar gravemente contra sua própria razão de ser”, afirmou.
A RFF pediu aos legisladores que em vez de despenalizar o aborto, aprovem a “lei de amparo integral dos direitos humanos da mulher grávida e das crianças por nascer”, impulsionada pela rede e em trâmite na Câmara de Deputados.
Este projeto, indicou, “brinda soluções concretas às penosas situações invocadas para justificar o aborto, estipulando, entre outros benefícios, um efetivo sistema de apoio médico, econômico e psicológico às mulheres que cursem gravidezes conflitivas e/ou se encontrem em situação de risco”.
Do mesmo modo, convocaram a todas as pessoas convencidas “de que a defesa da vida e da dignidade do homem, em todas as etapas de sua existência, é essencial para a subsistência de nossa condição humana e de nossa sociedade pátria; e os convidamos a trabalhar com decisão e vigor para evitar, concretamente, que matar uma criança que esteja por nascer seja legal e impune na Argentina”.