Cotonou, 20 de nov de 2011 às 14:32
Ao rezar o Ângelus no Estádio da Amizade de Cotonou, o Papa Bento XVI animou a confiar na ressurreição e o amor de Deus imitando a Maria aos pés da Cruz, nas coisas da vida cotidiana, porque ela é "a mãe da esperança".
Diante dos milhares de peregrinos chegados da Nigéria, Burquina-Faso, Gana e Togo, Bento XVI perguntou: "Quem melhor do que Ela conhece o valor e a beleza da vida humana? Que não cesse jamais a nossa maravilha frente ao dom da vida Quem melhor do que Ela conhece as nossas necessidades de mulheres e homens ainda peregrinos sobre a terra?”.
“Ao pé da Cruz, unida ao seu Filho crucificado, Ela é a Mãe da esperança. Esta esperança permite-nos abraçar o dia a dia com a força que nos dá a verdade manifestada por Jesus", recalcou.
Depois da entrega da Exortação Apostólica aos Bispos da África, o Santo Padre procedeu à reza Mariano para recordar que se abre uma nova etapa para a Igreja no continente, e animou a confiar em Nossa Senhora da África para que acompanhe o futuro da nova evangelização, e especialmente o do Benin.
Além disso, o Santo Padre animou a respeitar o valor da vida amparado na figura da Sagrada Família e no respeito à unidade e a promoção familiar como ente portador de progresso humano.
" Amados irmãos e irmãs da África, terra hospitaleira para a Sagrada Família, continuai a cultivar os valores familiares cristãos. Quando tantas famílias estão separadas, exiladas, enlutadas por conflitos sem fim, sede os artífices da reconciliação e da esperança", alentou.
Confiem em Maria para que "ela nos leve a cumprir com a missão que Deus nos confia hoje ".
Porque Maria, "é a mulher de nossa terra que teve o privilégio de dar a luz ao Salvador do mundo".
"Com Maria, a Virgem do Magnificat, possais vós permanecer sempre na alegria. Que esta alegria esteja no coração das vossas famílias e dos vossos países”, acrescentou.
“Com as palavras do Ângelus, voltamo-nos agora para a nossa Mãe bem amada. Confiemos-Lhe as intenções que trazemos no coração e rezemos-Lhe pela África e pelo mundo inteiro", concluiu Bento XVI.