BUENOS AIRES, 2 de mar de 2005 às 13:21
O Arcebispo de Corrientes, Dom. Domingo Castagna, explicou que aos cristãos corresponde “conectar a Igreja com o mundo”, inserindo-se na realidade que está “afligida de possibilidades e contradições” e que os une “com todos os homens”.
Depois de fazer referência às agressões contra Dom. Antonio Baseotto, por suas declarações contra a promoção do aborto, Dom. Castagna afirmou que “é uma honra sofrer” pelo Evangelho. Acrescentou que os comentários sobre este tema difundidos pela imprensa, “transitaram níveis escandalosos de ignorância religiosa e de inocultável incredulidade”.
“Sem dúvida –lamentou o Prelado- precisaremos nos convencer que a Argentina ‘católica’ cedeu seu lugar, também em muitos católicos, à Argentina ‘plural’ e campo estrito de missão”.
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O Arcebispo recordou que quando a Igreja “quer ocupar seu lugar profético” no mundo, “recebe uma enxurrada de tentativas por exclui-la”. Indicou que seus caluniadores se valem “de velhos enganos” de seus filhos, já “superados pelo arrependimento e a penitência”. Entretanto, esclareceu que isto não invalida “o precioso tesouro de verdade, graça e santidade” que a Igreja obteve em “seus vinte séculos de história”.
Por outro lado, Dom. Castagna, assinalou que a sociedade atual é como o samaritano, “que acredita estar satisfeito com a água que bebe diariamente”, mas que “lhe falta o encontro com o Mestre”, que “lê o coração e mede a intensidade da sede que o atormenta”.
Depois de afirmar que Cristo “é a fonte de onde brota inesgotavelmente” a água da vida, o Arcebispo de Corrientes destacou que “a graça do Evangelho renova o entusiasmo pela evangelização dessa Argentina ‘plural’ e inspira novos e atualizados planos de pastoral”.