WASHINGTON DC, 2 de mar de 2005 às 18:50
Douglas R. Scott, presidente de Life Decisions International, exortou os americanos a não se deixarem enganar por quem usa o drama de Terri Schindler Schiavo para promover a eutanásia e considerem todos os fatos.
“Terri não é uma doente terminal e tampouco está morrendo. Só precisa de nutrição e hidratação, como qualquer de um nós. É o alvo da morte só porque sua alimentação é intravenosa, o que qualificaram como ‘artificial’. Algumas pessoas usam uma colher, outras mamadeiras e outros vias intravenosas, o fim é o mesmo, alimentar-se e viver. Ela tem direito a viver e isso não deve depender de sua condição ou capacidades”, indicou.
Os defensores da eutanásia afirmam que seria “mais humano” ministrar a Terri uma injeção letal.
“Isto mostra o objetivo real do movimento pró-eutanásia. Os defensores da mesma adorariam ver Terri morrer. Ela não lhes interessa, só lhes importa a causa”, assinala Scott.
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Embora o advogado do marido de Terri, que obteve permissão para dar morte a sua esposa, argumente que seu cliente “ama Terri profundamente” e que “simplesmente vai cumprir a promessa que lhe fez”, os fatos demonstram o contrário.
O marido de Terri, Michael Schiavo, convive com uma mulher de nome Jodi Centonze desde 1995 e tem dois filhos. Entretanto, para seu advogado “é duro dizer que alguém, cuja esposa tem Alzheimer ou sofreu algum acidente, está confinado a uma vida de solidão e não pode estabelecer novas relações. É um juízo moral e vocês sabem que as pessoas têm diversos pontos de vista”.
Um juiz da Flórida programou o retirada dos tubos de alimentação de Terri para o dia 18 de março à 1 hora da tarde.