WASHINGTON DC, 24 de jan de 2012 às 14:52
Como sala de espera da grande marcha pró-vida realizada ontem na capital dos Estados Unidos, milhares de jovens participaram no domingo e na madrugada da segunda-feira, 23, de uma vigília pela vida que esteve presidida pelo Arcebispo de Galveston-Houston, Cardeal Daniel DiNardo.
A Missa contou com 10 mil participantes que encheram a Basílica Nacional da Imaculada Conceição, no 39º aniversário da Sentença Roe vs. Wade que legalizou o aborto nos Estados Unidos, o Cardeal presidiu a Missa a que seguiu a oração do Rosário e uma noite de oração.
A vigília concluiu esta manhã com uma Missa para logo participar da Marcha Nacional pela Vida que se celebra todos os anos em Washington e que congrega a centenas de milhares de participantes.
Em sua homilia o Cardeal DiNardo se referiu à necessidade da conversão pessoal para lutar de maneira comprometida contra o aborto, que nestes 39 anos cobrou a vida de milhões de seres humanos no ventre materno.
Com a conversão, "damos testemunho do milagre da misericórdia de Cristo e sua graça que cura" que faz que "os corações se encham com paz e esperança".
O Cardeal também expressou sua preocupação pelas graves ameaças ao movimento pró-vida nos Estados Unidos, assim como os recentes ataques ao direito fundamental à liberdade religiosa.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos anunciou na sexta-feira 20 de janeiro que obrigará praticamente a todos os seguros de vida a incluirem em seus planos a esterilização e a anticoncepção, além de fármacos que provocam o aborto, para ter acesso a eles gratuitamente.
O Cardeal DiNardo disse que esta norma viola o direito à liberdade religiosa e os direitos à objeção de consciência dos católicos obrigando os cidadãos a "comprar diretamente produtos que violentam nossos direitos".
O Arcebispo expressou entretanto sua esperança pelo futuro, no qual os jovens que "testemunham a Cristo em nossa cultura" possam revelar o rosto de amor do Senhor também àqueles que são hostis.
"Não deixem de dar testemunho para proteger a vida", concluiu o Arcebispo.