A organização Catholic Advocate (CA) lançou ontem uma campanha nacional nos Estados Unidos para proporcionar recursos que permitam aos católicos rechaçar a decisão da administração Obama de obrigar os empregadores a pagar seguros de saúde que cobrem anticoncepcionais, esterilização e até fármacos abortivos.

O presidente da instituição com sede em Washington D.C., Matt Smith, assinalou sobre o fato que "uma das opções para responder a este ataque contra as pessoas de fé é contatar diretamente os nossos representantes no congresso (em Washington) para comunicar-lhes nossa decepção por esta decisão".

"Nossa meta é ter ao menos 100 mil fiéis católicos que participem da campanha mensalmente até que a lei entre em vigor", explicou.

O dia do anúncio do Departamento de saúde e Serviços Humanos, liderado por Kathleen Sebelius, o Arcebispo de Nova Iorque e Presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos, Dom Timothy Dolan, animou os leigos a reagirem contra a decisão da administração Obama.

"Comuniquemos aos nossos líderes escolhidos que desejamos que a liberdade religiosa e os direitos de consciência sejam restaurados e que desejamos que o mandato anticoncepcional da administração seja rescindido", disse o Prelado que em breve será criado Cardeal.

Catholic Advocate solicita que ao menos um líder de cada paróquia dos Estados Unidos se inscreva no site www.ProtectOurConscience.org. Assim terão acesso a uma série de ferramentas para responder à urgência de restaurar os direitos que protegem a objeção de consciência dos católicos.

"Há 17,782 paróquias nos Estados Unidos. Se os católicos chegarem a enviar 115 cartas por paróquia a seus representantes e a cada senador, o Capitólio receberia mais de 6 milhões de missivas sobre este assunto. Enviaríamos assim uma poderosa mensagem que não poderia ser ignorada", disse Smith.

Do mesmo modo, disse o presidente da CA, eles estão apoiando o projeto de lei H.R. 1179/S. 1467 que corrige o Patient Protection and Affordable Care Act (PPACA) "para permitir que um plano de saúde evite a cobertura de serviços específicos que sejam contrários às crenças religiosas" sem que haja penalidade alguma.

Mais informação: http://www.ProtectOurConscience.org  

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