León, 15 de fev de 2012 às 08:01
Poucas semanas antes da visita do Papa ao México o Arcebispo de León, Dom José Guadalupe Martín Rabago, pediu aos membros dos grupos de criminosos e traficantes de drogas que assolam o país para que abandonem a "atividade da morte" permanentemente.
O Arcebispo Martin Rabago, que dirige a diocese à qual o Papa Bento XVI chegará no dia 23 de Março, salientou que não se trata de uma solicitude da trégua, pois isso "seria como dizer que todos os envolvidos em praticar o mal não o façam por três dias e em seguida voltem a fazê-lo novamente. Isso obviamente não é o que queremos dizer".
De acordo com estimativas da imprensa mexicana, desde 2006, quando aumentou a violência, até Dezembro de 2011, foram mortos por traficantes de drogas mais de sessenta mil pessoas no país.
Os traficantes também deixaram 10 mil desaparecidos e mais de um milhão e meio de pessoas sem lares nas áreas que exercem mais violência.
"Uma vez mais lançamos um apelo à consciência dos indivíduos para que sejam conscientes que seu comportamento é destrutivo para a convivência pacífica e evita qualquer possível desenvolvimento e progresso", disse o arcebispo.
O convite da Igreja, disse o arcebispo de León, é "desarmar" os corações, para construir um coração novo e pacífico, que antes da chegada de Bento XVI, sirva para que cada um se descubra como parte de uma grande família", na que devemos colaborar para criar um clima, que seja um clima habitável .
O prelado afirmou que Deus está sempre pronto a nos perdoar.
“Somente peço-lhes que reconheçam seus erros, que se arrependam deles, e não ofendam mais a Deus ofendendo os seus filhos.”
"Que reparem os danos e que se retirem desta atividade de morte", exortou.