LIMA, 15 de fev de 2012 às 12:40
Depois do anúncio das autoridades de saúde do Peru de distribuir massiva e gratuitamente preservativos femininos, o Presidente da Comissão de Vida e Família do Episcopado Peruano, Dom José Antonio Eguren, explicou que estes preservativos só terão graves conseqüências na saúde das mulheres.
Assim indicou o também Arcebispo de Piura e Tumbes em relação ao anúncio das autoridades de saúde o qual foi aplaudido pela decana do Colégio de Obstetras do Peru, Rosa Elena Lara Valderrama que considerou as camisinhas femininas como um "grande aporte" às mulheres e solicitou ainda que no governo peruano outros métodos anticoncepcionais com a "assessoria técnica" correspondente sejam difundidos.
Sobre as declarações da médica, Dom Eguren assinalou que é "penoso que pessoas responsáveis pela saúde distribuam irresponsavelmente preservativos, contribuindo ao mito de que o preservativo equivalente a ‘sexo seguro’".
"Acaso não sabe a decana (Lara) que graves enfermidades de transmissão sexual como a clamídia, podem ser transmitidas a pesar do preservativo?", questionou.
As camisinhas serão entregues nos estabelecimentos de saúde do país, de acordo ao "conselho" que recebam as pessoas nestes lugares sobre o tema.
O Presidente da Comissão de Vida e Família disse ademais que "a distribuição massiva de preservativos demonstrou ser um ato puramente político que só obtém o aplauso das feministas controlistas, com graves conseqüências para a saúde das mulheres peruanas".
"As camisinhas femininas –concluiu o bispo– incentivam às mulheres ao sexo irresponsável".