WASHINGTON DC, 3 de mar de 2005 às 20:16
Em um esforço por sensibilizar as autoridades e a opinião pública americanas sobre o caso de Terri Schindler-Schiavo, grupos pró-vida locais publicaram com detalhes o que acontecerá esta mulher –que padece sérias deficiências- se proceder a ordem judicial pedida por seu marido para desconectar os aparelhos que a alimentam e hidratam.
Segundo os pró-vida, a ordem judicial implica que Terri comece a morrer por desidratação e fome a partir de 18 de março à 1h da tarde (hora do Leste norte-americano) e sua agonia durará vários dias.
“Esta será uma morte horrível, uma desprezível forma de execução que não aplicaria nem a um mascote. O que o juiz quer é verdadeiramente cruel e desumano. Os presos condenados à morte são tratados com mais dignidade e respeito”, indicaram os pró-vida.
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Quando a desidratação aumentar, haverá sintomas como sede, conduta irritável, perda de elasticidade da pele, secura das membranas mucosas, olhos afundados, e ausência de lágrimas. Pouco a pouco irá perdendo a pressão sangüínea, sofrerá contrações musculares nos braços, pernas, estômago e costas; sofrerá convulsões e terá problemas cardíacos.
Com a desidratação severa estes sintomas se agravam e a paciente pode desenvolver o chamado choque hipovolêmico, que é a diminuição brusca da pressão sangüínea, comum entre as pessoas com hemorragia. Em seguida chegará a morte.
Segundo um especialista consultado pela ACI Imprensa, é muito difícil determinar quanto tempo Terri ficará agonizando, porque as únicas experiências realizadas em seres humanos para analisar a morte por desidratação, foram feitas pelos nazistas e seus resultados não foram públicados por se tratar de práticas anti-éticas.