O Papa Bento XVI qualificou a violência como “contrária ao Reino de Deus, um instrumento do anticristo. A violência não serve nunca a humanidade, mas a desumaniza”.

Em sua mensagem prévia à tradicional oração do Ângelus, frente à multidão de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa refletiu sobre a passagem evangélica na que Jesus expulsa os vendedores de animais e os cambistas do Templo de Jerusalém.

Bento XVI assinalou que esse ato foi interpretado de uma forma política e revolucionária pelos que esperavam um Messias que libertasse ao Israel do domínio dos romanos, de uma forma violenta.

“Jesus decepcionou esta expectativa, ao ponto que alguns discípulos o abandonaram e Judas Iscariotes o traiu. Na verdade, é impossível interpretar Jesus como um violento”.

O Papa remarcou que o zelo de Jesus pelo Pai e por seu templo “o conduzirá até a cruz. O seu é o zelo do amor que paga em pessoa, não aquele que quisera servir a Deus mediante a violência”.

“Com a Páscoa de Jesus tem início um novo culto, o culto do amor, e um novo templo que ele mesmo, Cristo ressuscitado mediante o qual todo fiel pode adorar a Deus Pai em espírito e na verdade”.

O Santo Padre assinalou que “o Espírito Santo começou a construir este novo templo no seio da Virgem Maria. Por sua intercessão, oramos para que cada cristão se converta em pedra viva deste edifício espiritual”.

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