RIO DE JANEIRO, 29 de mar de 2012 às 21:27
Em um artigo recém publicado no site da JMJ Rio 2013, o Pe. Jefferson Gonçalves, encarregado do setor pré-Jornada, compartilhou desde Roma uma inovação para a JMJ Rio 2013: o período antes chamado de “Dias nas Dioceses” ou “Pré-Jornada” levará o nome de Semana Missionária. Neste período os jovens estarão divididos em dioceses de todo o Brasil entre os dias 17 a 20 de julho de 2013 preparando-se para o evento com o Papa no Rio com uma programação que inclui atividades espirituais, solidárias, missionárias e culturais.
Após esta data, os estrangeiros e todos os brasileiros, estarão se deslocando para a cidade do Rio para a JMJ que terá lugar entre os dias 23 e 28 de julho. Segundo o Pe. Jefferson espera-se que a Semana Missionária fique como legado para as posteriores JMJs.
“Durante a visita do Cardeal Rylko - presidente do Pontifício Conselho para os Leigos - ao Rio de Janeiro em fevereiro de 2012, ele concordou que esta semana tenha um forte caráter missionário, seguindo a linha do Documento de Aparecida. Deseja-se assim, deixar como legado para as demais jornadas, este momento que move o jovem a um discipulado missionário”, afirma o sacerdote.
“A proposta na semana missionária para os jovens peregrinos estrangeiros é que, chegando ao Brasil, vivam intensamente a realidade local, em união com toda a Igreja do Brasil. Durante este tempo, todas as dioceses seguirão uma programação comum sobre três pilares: espiritualidade, solidariedade missionária e cultura. Isto vale também para as dioceses que não terão a presença de jovens estrangeiros”, acrescenta Pe. Jefferson.
Para preparar bem esta Semana Missionária com os próprios fiéis das dioceses será preciso “envolvimento na formação de grupos de voluntários, acolhida dos peregrinos, entre outros aspectos que são demandados para estes dias”, assinala também o encarregado do setor Pré-Jornada.
Segundo o Pe. Gonçalves, após o início dos trabalhos da JMJ Rio2013, “uma das primeiras necessidades que verificamos como comissão junto ao Pontifício Conselho para os Leigos, era que, em todo trabalho que tivéssemos até a Jornada Mundial da Juventude, deixássemos diversos tipos de legados e que os frutos desse evento favorecessem a Igreja espalhada por todo o mundo, carinhosamente a todo o Brasil, a Arquidiocese do Rio de Janeiro e a própria sociedade em um todo”.
“Com esta responsabilidade, iniciamos uma grande preparação nacional à JMJ Rio2013 quando os sinais da JMJ (a Cruz e o ícone de Nossa Senhora) chegaram ao Brasil, vindos diretamente de Madri”, afirmou.
Pe. Jefferson também destaca também a presença dos símbolos da JMJ (a Cruz e o ícone mariano) em sua peregrinação pelo Brasil como parte do esforço de preparar os jovens brasileiros para o evento mundial no Rio.
“A peregrinação dos sinais JMJ pelo país tem ganhado uma grande repercussão nas mídias sociais e favorecido um fortalecimento das comunidades. Não falo apenas da realidade juvenil, mas da Igreja no Brasil”, ressalta.
“Por onde os sinais passam, vemos um rastro de testemunhos emocionados e de experiências positivas. O próprio Pontifício Conselho para os Leigos, onde fica o Comitê Central no Vaticano, está surpreso da maneira como isso tem gerado repercussão em cada estado do país. Nunca na história das jornadas a Cruz e do Ícone de Nossa Senhora foram conduzidos por tantos jovens num país, chegando hoje a mais de um milhão deles. Temos que salientar que ainda não chegamos à metade do percurso a ser cumprido”, sublinha finalmente o sacerdote da arquidiocese do Rio e encarregado da Semana Missionária que se encontra com outros membros do COL (Comitê Organizador Local) da JMJ em Roma para uma série de reuniões com membros do Pontifício Conselho para os leigos e representantes de conferencias episcopais e comunidades de todo o mundo para falar sobre a JMJ Rio 2013, entre outros temas.
Em diálogo com a agência ACI Digital, Raphael Fritz do setor Pré-Jornada da JMJ Rio 2013 assinalou que já há um plano de sugestões para as dioceses para as atividades nos campos de espiritualidade, ação social e cultura que será executado por cada diocese segundo as suas diversas realidades.
Raphael também compartilhou com a nossa agência que os peregrinos que cheguem ao Brasil para a Semana Missionária, seguindo o modelo parecido com o da JMJ, estarão alojados em casas de família.
“A hospedagem em casas de família tem um apelo social mais próximo que outro tipo de acomodação. A Semana Missionária quer trazer o jovem a ser protagonista, e isto vai desde conhecer as familias onde ele se hospeda até a realidade social da Diocese”, concluiu.