REDAÇÃO CENTRAL, 30 de mar de 2012 às 14:50
Ignacio Arsuaga, presidente da plataforma espanhola HaztoeOír, um dos maiores grupos pró-vida e pró-família da Espanha, afirmou que a assistência de grupos pró-vida o Parlamento Europeu, no marco da Semana pela Vida, busca chamar a atenção dos representantes da União Européia, para que "tenham em conta em sua atividade diária os movimentos pró-vida e pró-família de toda a Europa".
A Semana da Vida se celebra por segunda ocasião este ano entre o 26 e em 29 de março, e aborda temas como cuidados paliativos, saúde sexual e reprodutiva e bioética e investigação com células mãe, entre outros.
Em comunicação com o grupo ACI, o presidente da HazteOír, assinalou que o objetivo deste evento é "intercambiar informação e argumentos e, ao mesmo tempo, ser reconhecidos como uma comunidade pró-vida presente em toda a Europa".
Arsuaga sublinhou a abertura do Parlamento Europeu para "escutar os que defendemos o direito à vida de todos os seres humanos, da concepção até a morte natural".
Entretanto, reconheceu que entre os diversos grupos políticos com participação na instituição européia "há toda classe de posições".
Ignacio Arsuaga também se referiu à iniciativa legislativa do vice-presidente do Grupo Popular Europeu e eurodeputado do Partido Popular, o espanhol Jaime Maior Oreja, através da qual se tentará "aprovar uma norma que proíba o uso de recursos da União Européia em qualquer iniciativa que suponha um atentado contra o direito a viver".
Durante sua intervenção ante o Parlamento Europeu, a coordenadora da plataforma pro-vida Direito a Viver, Gádor Joya, afirmou que "Europa deve conhecer a tragédia do ataque permanente ao direito à vida que se produz na Espanha".
Em suas declarações, recolhidas pelo jornal espanhol ABC, Jóia assinalou que os países membros da União Européia devem conhecer do retrocesso da Espanha no amparo da vida.
"Em um Estado que se define como ‘social e de direito’ não é justo que se considere legal a morte intencional de um ser humano. Menos ainda, se um de seus problemas estruturais mais urgentes o suicídio demográfico", disse.