MADRI, 8 de mar de 2005 às 12:04
O Bispo de Vic, Dom. Román Casanova Casanova, explicou que o sacramento da reconciliação tem uma dimensão pessoal e outra comunitária, já que “meus pecados ofendem também à comunidade eclesiástica, reduzindo sua vitalidade e santidade”.
Em suas reflexões com motivo da Quaresma, o Bispo afirmou que a confissão é “um elemento essencial” para poder receber o perdão, oferecido através do sacramento da reconciliação. Acrescentou que a doutrina da Igreja é clara ao assinalar que “se não haver impossibilidade, é necessária a confissão sincera e íntegra dos pecados”.
Dom. Casanova indicou que dentro deste sacramento também há “razões profundamente humanas”, como que toda pessoa tem a necessidade de ser escutada.
“O sacramento da confissão tem também esta vertente de ajuda fraternal para a confissão dos pecados e do apoio na luta contra o pecado, na qual estamos todos implicados”, explicou o Prelado. Esclareceu que para recorrer ao sacramento da reconciliação, são necessárias “a sincera conversão e a confissão dos pecados”.
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Em outra parte de seus comentários, publicados na Folha Diocesana, o Bispo de Vic se referiu ao “fato religioso”, e indicou que este não consiste em “ter saudades tempos passados”, mas sim em ter presente que em todo momento de nossas vidas devemos ser testemunhas do Senhor.
“Na maioria de ambientes da sociedade atual –criticou Dom. Casanova– parece que o fato religioso não vai muito além de uma prática ocasional motivada por um sucesso social de mais ou menos compromisso; que é uma coisa já 'superada'; que merece comentários e freqüentemente burlas na televisão ou nos jornais”.
O Bispo enfatizou que “as chaves da missão da Igreja são uma fé ungida pela experiência pessoal, trabalhada pelo seguimento ao Jesus e vivida em comunidade”.