ROMA, 14 de mai de 2012 às 22:42
O Secretário do Pontifício Conselho da Cultura, Dom Barthélemy Adoukonou, natural de Benin, animou à juventude a pedir ao Papa Bento XVI uma Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na África, depois da do Rio 2013.
No último dia 2 de maio, na Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Dom Adoukonou explicou entusiasmado ao Grupo ACI, que depois do Brasil, África poderia ser o seguinte território em acolher os jovens católicos do mundo todo.
"Faremos tudo o que seja possível para impulsionar à juventude a que peça ao Santo Padre que, se nós somos pulmões da humanidade, por que não ser também pulmões da juventude cristã e africana?"
A primeira vez que surgiu o tema de uma JMJ africana foi na Rocca di Papa (Roma), durante um encontro celebrado no final de março, entre o comitê organizador da JMJ de Madrid 2011 e Rio 2013.
Além disso, o Papa Bento XVI durante a viagem apostólica a Benin do dia 18 ao 20 de novembro de 2011, afirmou que a África é o novo continente da esperança, e em numerosas ocasiões indicou que também é o pulmão da humanidade.
"Eu estou muito contente –afirmou Dom Adoukonou ao Grupo ACI–. É um desafio para futuro. Devemos começar desde já a insistir nisto, e convidar o Santo Padre a ter presente a África na próxima eleição".
Ao ser perguntado sobre o país onde se poderia celebrar o evento, Dom Adoukonou indicou que "se tivesse que escolher, seria no Yamoussoukro –capital da Costa do Marfim-, que é onde está a réplica da Basílica de São Pedro do Vaticano", mas esta "é a minha vontade, não está nada certo".
A Basílica a que se refere o funcionário vaticano, está dedicada a Nossa Senhora da Paz. O templo foi consagrado pelo Papa João Paulo II no dia 10 de setembro de 1990, é a maior igreja da África, e um dos maiores lugares de culto cristão do mundo.