A Associação Católica de Líderes Latinos (CALL, por suas siglas em inglês), expressou sua profunda decepção pelo ataque contra a família realizado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao expressar seu apoio ao mal chamado "matrimônio" gay.

No último 9 de maio, em uma entrevista, Obama afirmou que "os casais homossexuais deveriam ter a possibilidade de casar-se".

Em um comunicado emitido no dia 14 de maio, o presidente da CALL, Robert Aguirre, assinalou que o matrimônio e a família estão no "coração da comunidade latina". Nas suas palavras, ele afirma que esta agressão do presidente norte-americano se soma ao fato que a comunidade hispânica neste país sofreu mais duramente que qualquer outro grupo o efeito das políticas econômicas da administração Obama, e sentem como outra agressão frontal ao coração de seus lares, ao matrimônio e à família, a atitude pró-gay do presidente e candidato à re-eleição pelo partido democrata.

De acordo às cifras reveladas pelo presidente deste organismo de liderança católica laical, durante o período de Barack Obama, o desemprego entre latinos cresceu de 6.3% a 11%, a taxa de pobreza aumentou que 20.6% a 26.6%, e a pobreza em vizinhanças hispânicas passou de 27.4% a 36.3%.

"Estou comovido, mas não surpreso, de que este presidente tenha a temeridade de tentar dirigir esta grande nação para um caminho vazio da moral e dos valores cristãos", assinalou Aguirre.

Para o líder católico, "uma vez mais, este presidente ignorou o cálculo político da identidade religiosa e o potencial poder de votação dos católicos, dos latinos, e de toda a gente de fé, para favorecer uma política pública que nos debilita como sociedade e nação, sob o suposto estandarte da justiça e dos direitos individuais".

"Este deve ser um chamado para todos os hispânicos para que despertem e percebam a gravidade da situação e da força da voz coletiva latina".

Aguirre sublinhou que a CALL condena a discriminação contra as pessoas que experimentam atração por pessoas do mesmo sexo, entretanto "proteger o matrimônio entre um homem e uma mulher não tem nada a ver com negar os direitos fundamentais" das pessoas.

"Proteger a instituição do matrimônio significa proteger os direitos dos mais vulneráveis entre nós, nossos filhos, que merecem ser recebidos como um resultado do amor entre uma mãe e um pai, e não devem ser privados desse amor por uma legislação ou política".

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