Milhares de jovens que se reuniram no sábado,19 de maio, em 35 paróquias da Arquidiocese do Rio para o primeiro Simulado de Catequese pré-JMJ Rio2013, promovido pelo Comitê  Organizador Local (COL). O objetivo do evento era simular uma manhã de catequese da Jornada em pelo menos uma paróquia de cada forania da arquidiocese para avaliar a estrutura do local e o trabalho das equipes de voluntários nas diversas áreas de serviço aos peregrinos.

Com o lema “Sede firmes na prática da hospitalidade” (Rm 12, 13), o encontro permitiu aos fiéis que nunca participaram da JMJ compreenderem, na prática, a estrutura da catequese da Jornada. O presidente do COL e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, conseguiu visitar quatro paróquias, contemplando três vicariatos (Santo Afonso e São Francisco Xavier na Tijuca; São Judas Tadeu, no Cosme Velho; e Santa Edwiges, em São Cristóvão).

Em todos os locais o arcebispo cumprimentou os voluntários pelo empenho e exortou as comunidades a continuarem trabalhando pela divulgação da Jornada, especialmente através do voluntariado e da hospedagem.

A união marcou toda a manhã de catequese. . O  diretor geral do COL monsenhor Joel Portella Amado disse que ficou impressionado com a "união das paróquias, integração e organização das equipes”. "Para construção da Jornada são necessárias três coisas: união, trabalho e oração. É como diz o provérbio: ‘Trabalhe como se tudo dependesse somente de você e ore como se tudo dependesse somente de Deus’", disse aos participantes da catequese na paróquia Nossa Senhora da Vitória.

A mobilização e o engajamento dos cariocas foi grande. Em Jacarepaguá, cerca de 500 fiéis participaram do simulado na paróquia Nossa Senhora de Loreto. Já na Tijuca, o pároco Li Guozhong, oferecendo uma prévia do clima internacional da jornada, cumprimentou os fiéis em diversas línguas: “Bom dia, buon giorno, buenos días, good morning, ni hao”, saudou o sacerdote originário da China.

Nem mesmo a distancia atrapalhou a participação de alguns jovens voluntários. Mesmo morando longe, Mariana Vieira, de 23 anos, não desanimou e saiu de São Gonçalo para participar do simulado na paróquia de Copacabana, do outro lado da baía de Guanabara. Ela, que esteve na última edição da JMJ em Madri em 2011, disse que acredita que o acolhimento não será um problema para os brasileiros, “porque já somos um povo naturalmente acolhedor”.

Esta é a mesma opinião jovem Filipe Ferreira do Nascimento que trabalhou como voluntário na catequese da paróquia Nossa Senhora do Loreto. “Eis uma das mensagens que a JMJ nos traz a cada edição: em nossa universalidade somos um, independente de língua, cultura ou etnia; a fé é o que nos une”, disse.

A participação do simulado reuniu pessoas de todas as gerações. Mario Lafaiete, de 72 anos, foi um dos voluntários atuantes do simulado. Ele disse que decidiu fazer o cadastro de voluntariado após descobrir, pelos padres da paróquia, que não havia idade máxima para servir no evento. De acordo com ele, a experiência do evento foi positiva. “O trabalho dos voluntários foi bom e eles foram suficientes para atender as pessoas que vieram”, avaliou animado com a proximidade da JMJ.

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