Extremistas muçulmanos tomaram esta terça-feira as ruas de Kaduna (Nigéria) e incendiaram uma igreja após gerarem distúrbios com queimas de pneus e disparos com fuzis AK-47.

Segundo a informação fornecida pela agência Reuters, uma testemunha disse que os extremistas "saíram às ruas, queimaram pneus e dispararam. Incendiaram uma igreja". O homem, que se identificou como Suleiman, indicou que em um momento se viu apanhado em meio da multidão enquanto tentava retornar a sua casa.

Este novo atentado ocorre dois dias depois que a seita muçulmana Boko Haram atacou a Catedral de Cristo Rei, a igreja de Shalom e a igreja evangélica da Boa Nova, deixando 34 mortos e aproximadamente 150 feridos.

Em um comunicado recolhido esta segunda-feira pela cadeia CNN, a seita disse que os ataques são uma represália contra os cristãos. "Que eles saibam que é a hora da vingança. A partir de agora, ou seguem a religião correta ou não haverá paz para eles", ameaçou o grupo extremista.

Na segunda-feira, 18, o Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, criticou duramente os ataques aos templos cristãos. "São horríveis e inaceitáveis os atentados contra várias igrejas cristãs na Nigéria, nos quais morreram dezenas de pessoas", declarou à imprensa italiana.

O sacerdote pediu à comunidade internacional urgentes "ações eficazes contra o terrorismo" porque a violência pode aumentar não só para os cristãos, mas também contra "uma numerosa população desejosa de uma convivência pacífica".

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