WASHINGTON DC, 10 de mar de 2005 às 12:35
Na última terça-feira, dois representantes republicanos do estado da Flórida, Dave Weldon e Mel Martínez, apresentaram um projeto de lei que busca salvar a vida de Terri Schindler-Schiavo.
Segundo o gabinete de Weldon, a “Lei para o Proteção de Pessoas Deficientas”, propõe “que, explicitamente, sejam esclarecidos os direitos fundamentais e o processo a seguir com incapacitados que se encontram sob uma ordem judicial que os deixa sem nutrição e hidratação e que não têm diretivas médicas escritas em curso”.
Lori Kehoe, pessoa de enlace no Congresso –autorizada pelo mesmo para assistir a ele, sempre e quando trabalhar para uma ONG sem fins lucrativos, encarregada de velar pelas leis da área em que sua ONG trabalha– para o National Right to Life (Direito Nacional à Vida) comentou com a ACI Imprensa que a apresentação do projeto de lei é muito alentador.
“Basicamente –explica– os representantes se dividem em dois grupos. Aqueles que apóiam a lei e aqueles que não se decidem ainda por apoiá-la ou não e conhecem muito pouco sobre os fatos”. Comentou que foi muito importante para os representantes ter se entrevistado com os pais de Terri e ter tido a possibilidade de “olhar em seus olhos e ver que se trata de uma pessoa humana, não de um caso de prova”.
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Kehoe anotou que uma das primeiras reações contra proveio da republicana Nancy Johnson quando declarou que olhou à direita de Terri e disse (ao irmão) ‘essa não é vida ... Quanto tempo esteve em ‘coma’ e quanto nos custa mantê-la?” “Realmente horrível”, comentou Kehoe.
Bob Schindler, irmão de Terri, também conversou com a ACI Imprensa e declarou que “os meios seculares informaram mal sobre sua condição... realmente a desumanizaram”. Respondendo ao que disse a representante Johnson, Schindler assinalou que “ela já tem uma idéia da situação embora não a conhece bem e agora não quer me escutar”.
Apesar dos comentários de Johnson, Kehoe tem grandes esperanças quanto à nova lei. Segundo ela, alguns senadores normalmente “difíceis” mostraram reações positivas a respeito.
“Agora vem o difícil, o tempo limite. Será complicado obtê-lo mas é possível. Estamos rezando para que isto avance rapidamente”, concluiu. Se aprovada, a lei lhe daria à família de Terri acesso a corte federal para salvar a vida de sua filha.