WASHINGTON DC, 17 de ago de 2012 às 01:13
Um ativista gay nos Estados Unidos foi detido depois do tiroteio que protagonizou anteontem contra a sede de uma instituição familiar em Washington, sobre a que disse que "eu não gosto de suas políticas" antes de abrir fogo.
Floyd Lee Corkins II, um homem de 28 anos que trabalha como voluntário no Centro da Comunidade LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) de Washington D.C. ingressou na sede do Family Research Council (FRC) aonde abriu fogo ferindo ao guarda de segurança Leo Johnson, que foi levado a um hospital local aonde se recupera.
Corkins foi derrubado pela polícia e detido. Foi acusado por assalto, tentativa de homicídio e por portar armas de fogo.
De acordo à declaração do FBI, antes de abrir fogo na sede do FRC disse "eu não gosto das suas políticas".
Fox News informou que as autoridades estão investigando o ataque como "um ato de terrorismo local", mas ainda não se determinou o motivo.
O lobby gay nos Estados Unidos qualificou ao FRC como um "grupo de ódio" pela sua perspectiva sobre o matrimônio, por ter defendido ao presidente da rede de comida rápida Chick-fil-A, Dan Cathy, que sofreu pressões da mídia por expressar seu apoio ao autêntico matrimônio formado por um homem e uma mulher.
Uma fonte disse ao Fox News que logo depois de ingressar no lugar o acusado "disse algumas coisas sobre as políticas e abriu fogo com uma pistola ferindo ao guarda de segurança".
Quando conseguiram tirar-lhe a pistola, as fontes assinalam que Corkins disse: "não me disparem, não se trata de vocês, trata-se do que significa este lugar".
O tiroteio foi condenado por organizações gay e outras que defendem a família, junto com o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney e o candidato republicano à presidência, Mitt Romney.
Sobre o caso, Tony Perkins, presidente do Family Research Council, explicou que as autoridades "já estão investigando o incidente".
"Nossa primeira preocupação é com nosso colega que foi ferido hoje", disse Perkins em uma declaração pouco depois do tiroteio.
Sobre Leo Johnson, a chefe de polícia de Washington D.C., Cathy Lanier, disse aos jornalistas que "o guarda de segurança daqui é um herói. Fez o seu trabalho. A pessoa (Corkins) nunca conseguiu passar da entrada".