BUENOS AIRES, 24 de ago de 2012 às 14:00
O Arcebispo de Santa Fe de la Vera Cruz e Presidente da Conferência Episcopal Argentina, Dom José María Arancedo, expôs ontem ante a Comissão Bicameral do Congresso da Nação as contribuições da Igreja ao projeto oficial para reformar e unificar os códigos Civil e Comercial.
"No Código é necessária uma formulação de certos princípios, com mais respeito à dignidade própria de toda vida humana desde seu começo no momento da concepção e até seu fim natural, dos direitos da família fundamentada no matrimônio, e dos direitos dos mais débeis, em particular das crianças já nascidas e dos nascituros", sublinhou em sua apresentação de 10 minutos, que também entregou por escrito aos legisladores.
O Prelado sintetizou as preocupações da Igreja frente a esta iniciativa transcendental, em cinco pontos: "a pessoa existe desde a concepção", "a família e o matrimônio", "a proteção dos direitos da criança", "os problemas da procriação artificial" e "proteger e dignificar a mulher".
"Estas reflexões estão orientadas para contribuir a melhor reforma do Código Civil, em temas que consideramos de maior importância em ordem a garantir a dignidade da vida concebida, o valor do matrimônio e da família, e a proteção de todos os direitos da criança", concluiu.