MADRI, 19 de set de 2012 às 10:43
O tribunal penal de Leeds (Reino Unido) condenou a oito anos de prisão a uma mulher de 35 anos por usar medicamentos para provocar um aborto às 39 semanas de gestação, quando faltava somente uma semana para dar à luz.
A mulher, Sarah Louise Catt, estava casada, mas mantinha relação com um companheiro de trabalho há sete anos, e o medo de que o bebê fora fruto desta relação extra matrimonial foi o que a levou a adquirir pela Internet um fármaco, comercializado por uma empresa da índia, para induzir o parto.
Entretanto, conforme relatou a própria condenada, quando deu à luz ao bebê na sua própria casa viu que "já estava morto", já que não se movia nem respirava, conforme informa a BBC. Por isso decidiu enterrá-lo, mas não revelou onde foi.
As suspeitas surgiram porque quando estava grávida de 30 semanas fez exames em um hospital do Leeds que confirmaram a gravidez. Os médicos acharam estranho que depois de duas semanas ainda não tivesse voltado para fazer o parto.
A sentença estabelece que a gravidade do delito está entre um homicídio e um assassinato, e destacou como a condenada atuou "de forma fria e calculada em todo momento", e "sem nenhum remorso" sobre o que aconteceu.