Roma, 26 de set de 2012 às 14:40
Ao receber o “Prêmio Defesa da Dignidade Humana 2012" que outorga a Associação italiana Ciência e Vida, o ator e cantor pró-vida Eduardo Verástegui, animou a rezar pela conversão dos homens que não entendem a dignidade da mulher.
Devido a outros compromissos, o ator recebeu o prêmio através de uma vídeo conferencia desde Los Angeles no último 15 de setembro. Depois da projeção de seu último filme “O circo da borboleta” em Pontremoli (Itália), explicou que a mulher é o pilar e coluna mais importante da família, por tanto da sociedade, e não pode seguir sendo utilizada pelos meios como um objeto.
Além disso o ator, recordou sua história pessoal de conversão, pediu perdão a todas as mulheres que foram feridas em sua dignidade pelos homens, e pediu orações para que o homem “redescubra o verdadeiro amor pela mulher e volte a ser um cavalheiro”.
Ao concluir esta edição, em entrevista com o grupo ACI, o Presidente da Associação Ciência e Vida, Cristian Ricci, assinalou que para Verástegui, “acima de tudo, é necessário confrontar os problemas fundamentais, quer dizer, a dignidade da Vida humana, sua defesa, a família natural, para que todo o resto de problemas encontrem solução”.
Com a organização de prêmios como este, Ricci indicou que “busca-se delinear o talento da feminilidade na aliança da mulher com a vida” e o último filme de Verástegui, uma história de superação ambientada na crise econômica americana, “serve como paralelismo com o momento de crise de ética atual, onde os valores fundamentais da vida são a solução para resolver também os problemas econômicos”.
Além da intervenção de Verástegui, durante o evento, compartilharam-se histórias como a de Lucrezia Povia Tresoldi, quem junto de Lucia Bellaspiga e Pino Ciciola, recebeu o Prêmio Literário Mulher é Vida 2012, por seu livro “E adesso vado al Max” (E agora vou ao Max!), que mostra a luta de uma mãe por ajudar seu filho depois que um acidente de automóvel o deixasse em estado de incosciencia persistente por dez anos.
Max Tresoldi, o protagonista do livro, recebeu outro prêmio por seu testemunho, uma escultura em cerâmica do artista Gianni Celano Giannici, que representa uma mão, “essa mesma mão que depois de 10 anos de estado vegetativo se moveu para fazer o sinal da cruz”.