VATICANO, 28 de set de 2012 às 11:48
Com o fim de adequar o ordenamento jurídico vaticano aos mais altos padrões internacionais contra o terrorismo, e em seu desejo de colaborar na tutela adequada do pessoal diplomático, a Santa Sé se somou à "Convenção sobre a Prevenção e Castigo de Delitos contra as pessoas que gozam de proteção internacional, incluídos os agentes diplomáticos".
Conforme informou o Escritório de Imprensa da Santa Sé, para uma maior proteção das pessoas que gozam de proteção internacional, na tarde do dia 26 de setembro o arcebispo Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados e Chefe da Delegação da Santa Sé, depositou ante o Secretário Geral das Nações Unidas o instrumento de adesão à Convenção.
O instrumento de adesão recorda que a promoção dos valores da fraternidade, da justiça e da paz entre as pessoas e os povos são de suma importância para a Santa Sé e exigem a observância do estado de direito, assim como o respeito dos direitos humanos.
Por outro lado, em 24 de setembro a Sede das Nações Unidas em Nova Iorque celebrou a reunião de alto nível da Assembléia Geral sobre o Estado de Direito a nível nacional e internacional na qual participou Dom Mamberti.
Nela, a autoridade vaticana, denunciou como somente uns poucos gozam do rápido progresso científico, do crescente acesso à educação e do bem-estar econômico, enquanto que a crise financeira mundial parece não acabar para outros, "desatando algumas emergências humanitárias e ambientais e que ao mesmo tempo gera novos e perigosos conflitos".
Para ajudar a dar este passo, o representante vaticano anunciou que "a Santa Sé declarou que tem a intenção de contribuir, ulteriormente e de maneira concreta no empenho mundial de prevenção e contraste dos delitos cometidos contra os diplomáticos".
A Assembléia Geral da ONU ocupa um lugar central como principal órgão deliberativo de formulação de políticas e representativo a nível mundial, e está integrada por 193 Estados proporcionando um foro para o debate multilateral de toda a gama de questões internacionais.
De forma intensiva, e por um período de três meses, de setembro a dezembro, os representantes se reunirão para intercambiar opiniões e redigir novos acordos.