WASHINGTON DC, 8 de out de 2012 às 08:00
Paul Ryan, congressista e candidato a vice-presidência pelo Partido Republicano nos Estados Unidos, realizou uma mensagem especial em vídeo para os votantes católicos, assegurando que a proteção da liberdade religiosa será uma "pedra angular" do possível governo de Mitt Romney.
No vídeo, publicado na página web da campanha de Romney, Ryan assinalou que "necessitamos um presidente que apoie nossos direitos outorgados por Deus, não que trate de burlá-los".
O vídeo chega depois de nove meses de controvérsia sobre o mandato do Departamento de Saúde e Serviços Humanos que obriga à maioria de grandes empregadores, incluindo muitas instituições católicas, a prover cobertura em esterilizações e anticoncepção, incluindo alguns medicamentos abortivos a seus trabalhadores.
Ficam excluídos deste mandato os empregadores que empregam pessoas de sua mesma religião, às instituições caritativas e universidades e sistemas de saúde católicos, que empregam e servem ao público em geral.
As organizações que não estejam isentas, devem cumprir com o mandato, ou deixar a cobertura do plano de saúde e pagar outras multas, ou enfrentar multas de não cumprimento de 100 dólares por empregado ao dia.
Ryan disse que a liberdade religiosa é "nossa primeira liberdade" e que não há outra garantia "mais preciosa" que o direito ao livre exercício da religião.
O candidato republicano a vice-presidência disse que os católicos veem a fé como "mais que um direito individual". Para os católicos, a fé é "parte vital da nossa comunidade".
"Celebramos o único papel que nossa Igreja tem em cuidar dos norte-americanos de todos os credos. As instituições de caridade católicas e hospitais oferecem serviços que sustentam nossa sociedade", disse.
Ryan denunciou que o presidente americano Barack Obama "atacou estas instituições indispensáveis, praticamente desde o momento em que assumiu o cargo". Por isso, insistiu aos católicos a somar-se à campanha de Romney.
"Juntos, asseguraremos que nossa fé e nossas tradições sejam protegidas para nossos filhos e pelas gerações vindouras", assinalou.
A campanha de Obama também realizou um esforço por cativar o voto católico. O grupo "Católicos por Obama" se enfocou na segurança econômica e assuntos de política externa.
A diferença de suas manifestações na Internet realizadas durante a campanha de 2008, o site de "Católicos por Obama" não tenta apresentar um perfil do presidente norte-americano, que apoia o aborto legal.
O vídeo pode ser visto em inglês no site:
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