LIMA, 25 de out de 2012 às 08:06
O Dr. Guzmán Carriquiry Lecour, Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, afirmou que o Ano da Fé é uma grande ocasião para que "os leigos e toda a Igreja retomem em suas mãos alguns documentos do Concílio Vaticano II" e o Catecismo da Igreja Católica.
Em declarações ao grupo ACI, Carriquiry Lecour assinalou que "só retomar e reler a Constituição sobre a Igreja Lumen Gentium, seria uma obra magnífica para o crescimento da consciência de ser cristão, de ser Igreja".
A Lumen Gentium, indicou, "é um documento que tem uma verdade tão persuasiva, tão resplandecente, ainda cheio de virtualidades para fazer-nos crescer na autoconsciência de ser Igreja".
Carriquiry Lecour assinalou que ao destacar as datas do aniversário do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, "o Papa nos está dizendo: vão a estes textos fundamentais do Magistério da Igreja que são preciosos".
O Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina também ressaltou "o preciosíssimo Magistério de Sua Santidade Bento XVI", e assinalou a importância que tanto leigos como sacerdotes aproveitemos seus ensinamentos, pois é "a primeira vez na história que temos como sucessor de Pedro ao teólogo mais genial da Igreja contemporânea".
Carriquiry Lecour disse ao grupo ACI que o Ano da Fé é, para todos os cristãos, "é uma ocasião providencial para redescobrir a fé, que é a tradição mais preciosa dos povos".
Esta também é uma ocasião, assinalou, para "aprofundar os conteúdos da fé e para comunicá-la com maior convicção e entusiasmo, como diz o Papa".
Ao referir-se à secularização, que "avança nas grandes cidades sob o ímpeto dessa cultura marcadamente hedonista, relativista, utilitarista, que induz estilos de comportamento, atitudes cada vez mais afastadas e inclusive hostis à tradição católica", o Dr. Carriquiry Lecour assinalou que "o fundamental é voltar sempre para a fonte da fé, recomeçar desde Cristo".
A autoridade vaticana assinalou que se deve "recomeçar desde Cristo em um encontro pessoal, que se transforma em amizade e comunhão. A experiência desse encontro pessoal com Cristo é o que fundamenta e reaviva nossa fé".
"Esse encontro com Cristo tem que transformar-se em comunhão, tem que crescer desde a reinicialização cristã até a formação de personalidades cristãs amadurecidas na fé. E aí vem todo o processo de crescimento no conhecimento dos conteúdos da fé e a vida de fé", afirmou.