MIAMI, 16 de mar de 2005 às 12:11
Em um intento de evitar o retiro do tubo de alimentação que na próxima sexta-feira iniciaria o processo de agonia até a morte por inanição e desidratação de Terri Schindler Schiavo, os legisladores propuseram uma medida que asseguraria o direito à alimentação de toda pessoa que se encontre em estado vegetativo permanente.
No que se considera uma corrida contra o tempo, o senador Mel Martinez e o congressista David Weldon, introduziram a “Ata do 2005 para o Amparo Legal de pessoas discapacitadas”, que concederia a indivíduos como Terri Schindler-Schiavo, o direito à alimentação e os mesmos direitos processuais concedidos a sentenciados a pena de morte. Se se trabalhar com rapidez, poderia ficar tudo preparado para a votação final na Câmara e o Senado nessa quinta-feira.
Enquanto isso, ativistas juvenis cristãos entregaram rosas murchas aos legisladores junto com notas que diziam ''não alimentar nem lhes dar água'', como um aviso da iminente data limite para a ação legislativa.
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''Ela não vai receber nem água nem comida, que nem essas rosas, que também ficarão sem água nem alimento'', disse Jesse Engle, de 18 anos, enquanto entregava as flores. “Temos a esperança de que a lei que apóia a vida seja passada”.
Terr Schindler-Schiavo apresenta grave dano cerebral desde 1990, e enquanto seu marido deixou claro que não quer mantê-la viva com nenhum meio artificial, como o tubo de alimentação, seus pais e outros familiares desesperadamente alegam o contrário, e clamam pelo direito à vida de sua filha.