A Campanha de Desarmamento realizada em todo o Brasil conseguiu  retirar de circulação cerca de 300 mil armas e o governo espera recolher até junho - quando termina a campanha - 500 mil armas de fogo. A informação é do ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos, que em uma carta enviada ao presidente da CNBB, Dom Geraldo Majella Agnelo, agradece e pede o  apoio da Igreja para o sucesso da campanha.

Na carta o ministro indica que a campanha foi prorrogada até o dia 23 de junho, tendo em vista a grande adesão da população à iniciativa,  "que tem como um de seus objetivos reduzir o número de homicídios cometidos por meio da diminuição do número de armas em nosso País", declarou.

Bastos explicou que nesta nova fase da campanha que dar "seguimento à disseminação de uma cultura de paz em nossa nação, com ênfase na interiorização das ações, para a qual a colaboração da Igreja Católica terá grande importância, como tem tido desde o início da Campanha".

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A fim de  intensificar a parceria entre Governo, igrejas e associações da sociedade civil,  o ministro propôs a data do dia 17 de abril, como um marco da nova fase da campanha, onde se quer chegar a recolher 500 mil armas e solicitou que neste dia  a população possa entregar suas armas nas igrejas de todo o país.

Além da campanha Thomaz Bastos também defende a aprovação do projeto que tramita na Câmara dos Deputados que propõe a realização de um referendo em que a população deve decidir sobre o fim da comercialização de armas de fogo no país. O plebiscito está marcado para o dia 2 de outubro deste ano. Segundo o ministro, o referendo popular é apenas uma das medidas que o governo vai adotar para combater o uso de armas de fogo.